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A Marluce já tocou essa kombi, galera. Sim, já foi. Não tem volta mais. 

Não, eu não tô falando dos preços. Ainda vão abrir algumas oportunidades bacanas no mercado daqui até o pico do bull run.

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Eu tô falando da kombi que é o nosso mercado. Essa já partiu legal.

Hoje é sem motoca. Entra na kombi aí, o piloto tá sem paciência.

O baile todo

Passamos como um tiro por “só as cachorras”, “as preparadas” e “as popozudas”. Foi uma viagem direta para “o baile todo”.

E vamos usar os fundos negociados em bolsa ligados ao mercado cripto como um dos medidores. Sim, os ETFs.

No dia 13 de novembro, o ETF spot de Bitcoin da BlackRock (IBIT) atingiu a marca de US$ 40 bilhões em ativos sob gestão. O mais bizarro disso é: só levou 211 dias. 

De acordo com o analista de ETF da Bloomberg, Eric Balchunas, isso foi seis vezes mais rápido do que o recorde anterior: o iShares Core MSCI Emerging Markets ETF (IEMG) chegou em US$ 40 bi em 1253 dias.

Essa marca é importante porque ela delimita o 1% dos ETFs com maior quantidade de ativos sob gestão no mundo. Ou seja: IBIT alcançou oto patamá.

Ainda sobre o IBIT e também no dia 13 de novembro, o ETF de Bitcoin movimentou US$ 5 bilhões. Só outros três ETFs e oito ações no mercado de ações INTEIRO dos Estados Unidos movimentaram mais que o IBIT no mesmo dia.

Isso sem contar nos inúmeros dias desde o resultado das eleições dos EUA nos quais o IBIT apresentou volumes de negociação absurdos.

E esses são só os dados mais recentes. Eu nem tô comentando aqui o fato de três fundos de pensão dos Estados Unidos terem exposição ao BTC através de ETF, ou o fato do fundo de pensão do Michigan ter investido em Ethereum (ETH) através de ETFs também.

Além disso, tem o fato de 20% de todos os acionistas dos ETFs de BTC negociados nos EUA serem investidores institucionais.

E tem mais: o total de BTC sob gestão dos ETFs de Bitcoin lá do Tio Sam já ultrapassou a marca de 1 milhão. Dentro de alguns dias, a expectativa é que eles ultrapassem a marca de 1,1 milhão BTC, que é a estimativa de quanto o Satoshi Nakamoto tem.

Galera, esses fundos saíram há menos de 10 meses. No caso dos ETFs de Ethereum, nem quatro meses eles têm ainda.

Mas isso é só um indicador, bora pro próximo.

Mas antes…

IRRESPONSÁVEIS! Vocês estão aí fazendo grana nesse bull run e esqueceram que vai ter Modular Carnival logo no comecinho do ano que vem.

Quanto mais tempo você espera, mais difícil vai ficar para você participar DO MAIOR EVENTO CRIPTO DO BRASIL!

São quatro dias de evento, com direito a palestrantes internacionais, networking bacana e curtição em um dos melhores carnavais do país.

É dos dias 25 de fevereiro até 1º de março, lá em Belo Horizonte, capital mineira. Não fica de fora, degen! Bora botar pra girar um pouco dessa grana que tu ganhou com memecoin.

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Stablecoins e tokenização no geral

Esse aqui vai ser jogo rápido. A Visa anunciou no mês passado a plataforma dela para ajudar bancos a tokenizarem moedas fiduciárias, criando stablecoins. Beleza, muito bom.

Aí vem a Tether hoje, dia 14 de novembro, e anuncia uma plataforma para tokenizar qualquer coisa. Pois é, eles vão oferecer tokenização de qualquer para clientes institucionais, que terão controle sobre todas as etapas do processo.

E aí a gente vê a BlackRock querendo disponibilizar as cotas do fundo tokenizado dela, o BUIDL, como colateral nas negociações em Wall Street. A primeira etapa de aprovação já foi, agora falta a segunda.

E aí vem aquela rajada de rumores, sobre Robinhood e Revolut querendo criar stablecoins próprias. Ambas as empresas negaram os rumores, mas né, vale comentar.

Aliás, falando na Robinhood, a empresa tá no bonde que se aliou à Paxos para criar a Global Dollar Network (USDG). Trata-se de uma stablecoin lastreada pelo dólar que visa endereçar lacunas regulatórias nesses tokens, ajudando a trazer os clientes mais malas do mercado financeiro tradicional para interagir com cripto.

Nesse grupo do USDG ainda tem Galaxy, Anchorage Digital e Kraken. Só empresa boa.

Mais uma vez, reforço que esses são só os acontecimentos mais recentes. Nem vou entrar na compra da Bridge pela Stripe por mais de US$ 1 bilhão. 

É uma explosão de desenvolvimentos bullish que ultrapassam o momento do mercado. Para que empresas grandes se dediquem dessa forma ao mercado cripto, é porque elas enxergam potencial no longo prazo — para além do ciclo de alta.

E se não bastasse isso tudo…

Bom, galera. Com a vitória do Trump, se ele cumprir metade do que prometeu, a gente já vai ficar muito bem. O mercado cripto vai dar saltos importantes nos Estados Unidos, e aí é provável que tenhamos bons anos adiante.

“Mas e se ele não cumprir, Pelica?” Aí eu deixo os dizeres do Chris Burniske, que foi head de cripto da ARK Invest:

“Eles nos jogaram o sistema político mais forte do mundo contra nós, chutando a indústria repetidamente enquanto ela tava caída, e mesmo assim não conseguiram nos quebrar. Se isso não prova o poder de existir que cripto tem, não sei o que provará.”

É isso, galera. Essa kombi já partiu.

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